A víbora cornuda (vipera latastei ) é um animal que é endémico do nordeste de África e da península Ibérica. É uma víbora de tamanho médio atinge um comprimento de 72 cm. A sua cor é cinzento-azulado cabeça triangular típica das víboras e tem a particularidade de ter um corno no nariz. Tem uma mancha mais escura ao longo do corpo em ziguezague a ponta da cauda é amarela.
Esta víbora pode observar – se tanto de dia como de noite. Gosta de estar debaixo de pedras tem o hábito de se banhar ao Sol em cima de pedras ou de um penhasco. A ponta da cauda amarela é usada para atrair as suas presas.
Habitat
Esta especei habita zonas húmidas bosques secos e matagais.
Reprodução
As fêmeas têm em média a 2 a 13 crias de três em três anos.
Veneno
O veneno desta espécie é proteolítico, provoca a necrose dos tecidos devido à destruição de proteínas, ocorre também uma ação neurotóxica , ataca o sistema nervoso central provocando formigueiro na zona afetada, hemolítica age destruindo as hemácias do sangue e coagulante o sangue torna – se incoagulável, é perigoso sobretudo para pessoas com doenças cardíacas, idosos e crianças, se por alguma razão se for picado por uma víbora desta espécie , tem que se recorrer a um hospital para se receber o anti veneno.
Estado de conservação
O estado de conservação desta víbora é como “quase ameaçada” segundo a lista vermelha de espécies ameaçadas ICUN, (vs 2001 ) este animal está em declínio acentuado, as razões são perseguição e destruição do seu habitat. O que torna esta víbora muito próxima da situação de vulnerável.
Este animal é uma espécie protegida de acordo com a convenção de Berna.
Distribuição
Em Portugal vive sobretudo no norte mas também está presente no sul e no centro, vive em serranias, no parque nacional de Montesinho, na serra do caramulo, serra da estrela, e na serra do Espinhel em Penela.